Eduardo e Humberto: os fiéis da balança na disputa pelo Senado em 2026
- Brito
- há 3 horas
- 2 min de leitura

A corrida pelo Senado em Pernambuco em 2026 começa a ganhar contornos cada vez mais claros, e dois nomes se destacam como peças-chave no tabuleiro: Eduardo da Fonte (PP) e Humberto Costa (PT). Ambos lideram federações robustas em Brasília, têm vasta experiência política e, acima de tudo, mantêm boas relações com os dois principais polos de poder no estado: a governadora Raquel Lyra (PSD) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Presidente estadual da federação União Progressista, que une o PP ao União Brasil, Eduardo da Fonte é hoje o principal aliado da governadora Raquel Lyra. Tem atuado como fiador político do governo junto ao Congresso e ao interior do estado. No entanto, Dudu — como é chamado nos bastidores — também tem se reaproximado de João Campos, com quem firmou aliança na disputa pela prefeitura de Goiana. Esse movimento não passou despercebido e indica que Eduardo não descarta ser senador de João em 2026, caso o projeto do PSB se mostre mais competitivo ou vantajoso.
Do outro lado, Humberto Costa, atual senador e nome mais forte do PT em Pernambuco, caminha como aliado natural de João Campos, com quem mantém diálogo constante. A federação que lidera, composta por PT, PV e PCdoB, reúne 80 deputados federais, o que garante força política e capacidade de articulação nacional. Ainda assim, Humberto não fecha as portas para Raquel Lyra. A relação entre os dois é marcada por cordialidade e respeito institucional, o que mantém aberta a possibilidade de uma composição inédita em 2026.
O mais curioso é que, apesar de estarem em campos ideológicos distintos, Eduardo e Humberto têm mais em comum do que aparentam. Ambos são hábeis articuladores, donos de estruturas políticas sólidas e líderes de federações que, juntas, somam quase 200 deputados federais. Esse capital político transforma os dois em fiéis da balança, capazes de decidir o rumo da disputa majoritária.
A leitura mais pragmática do cenário não descarta que Eduardo e Humberto sejam, simultaneamente, senadores na chapa de Raquel ou de João. Em tempos de articulações fluidas e alianças menos ideológicas, o que vale é a força, a viabilidade e a perspectiva de vitória. E nisso, ambos são imbatíveis.
Jarbas Vasconcelos – O ex-senador Jarbas Vasconcelos esteve cumprindo importantes agendas. Além do aniversário de 90 anos do grupo JCPM, onde foi o centro das atenções na sua chegada, o também ex-governador foi ao Morro da Conceição com o deputado estadual Jarbas Filho.
Irreversível – Aliados do prefeito João Campos dizem que sua candidatura ao governo de Pernambuco é irreversível. Além da liderança incontestável nas pesquisas, seus aliados sublinham que Raquel Lyra poderá ter até boa aprovação em 2026, mas ainda assim o povo escolherá João por ser o filho da esperança.
Placar – Com a chegada da prefeita de Iati, o PSD alcançou a marca de 62 prefeitos pernambucanos, na segunda colocação está a federação União Progressista com 37 gestores municipais, enquanto o PSB, que era a maior legenda do estado, agora tem 25, e figura na terceira colocação.
Inocente quer saber – A reeleição de Raquel Lyra está mesmo inviabilizada, como apregoam os socialistas?
Fonte: Blog do Edmar Lyra.
Comments